Citações do Presidente Mao Zedong, Reunião I: Introdução à reunião sobre os comunistas e a luta de classes (Texto II)

Ao Povo Brasileiro
13 min readSep 14, 2021

I. Partido

A primeira coisa a se falar sobre é o Partido. Por quê? Vejamos a história, a história da luta de classes, compreendamos profundamente essa questão. Na história da luta de classes, surgiram diversas forças políticas, organizações diversas, mas o partido é a forma mais acabada, que surge com as revoluções burguesas no século XVIII. Vejamos a história da luta de classes na França e na Alemanha. Lá está o partido. Que é um partido? Marx e Engels explicaram isso. Eles disseram que todas as classes, de acordo com suas concepções de mundo, erigem partidos mais ou menos à sua imagem e semelhança. Uma concepção de mundo é uma ideologia. Assim, um partido é uma ideologia, forma organizativa que dá força política e material à ideologia, forma concreta da ideologia. A ideologia é o segundo termo que discutiremos, mas é a base do partido, portanto é o termo mais importante. O partido é a resultante.

Não para por aí. Um partido é uma forma de luta política. Isto quer dizer que ele coloca a ideologia em função da luta política, principalmente. Então temos de compreender que o partido é a vida da luta política, sendo, assim, o primeiro termo, o termo mais importante, em relação ao indivíduo, em relação à luta individual. É o segundo em importância em relação à ideologia precisamente porque sua luta política só existe em função da concepção de mundo, também ela um fruto coletivo.

Que é a política? É isto que explica porque o partido é a forma mais acabada de organização para a luta política na história da luta de classes, diferente do que colocam os mais diversos revisionistas (o fanfarrão Nahuel Moreno renega o Partido do proletariado criando a ideia de dois partidos, isto não é mais que negar completamente a função do Partido) e os liberais pseudo-progressistas. A política é a expressão concentrada da economia. O partido, portanto, é a expressão concentrada da luta econômica em luta política, este é seu conteúdo.

O partido é a forma da luta política. As escaramuças entre os partidos burgueses também o comprovam. Cada partido representa os interesses de uma ou outra classe. Nos EUA, há grande coesão entre os interesses dos dois partidos que são um partido único, os Democratas e Republicanos. Então, vemos que suas pequenas brigas são nada além de golpes midiáticos, na maioria das vezes. Suas políticas são as mesmas. No Brasil, contudo, os diversos partidos burgueses e pequeno-burgueses buscam defender, cada um deles ou cada agrupamento de partidos, uma fração da burguesia ou os interesses mais atrasados e reacionários da pequena burguesia. Isto se dá assim porque em nosso país, seguindo sua formação histórica, não há uma coesão tão grande entre os interesses das diversas classes dominantes ou, o que é mais exato, existem maiores disputas entre os rumos dessas classes. A base feudal é a dominante. Como sabemos? Não importa se um partido é burguês ou pequeno-burguês, ele pode desafiar qualquer classe, menos a latifundiária. O PT, quando elevou às alturas a burguesia burocrática, fê-lo, em grande parte, para servir o latifúndio também. Vejamos as obras estatais que deixaram para trás os crápulas petistas, suas usinas, transposições de rios etc. Hoje alguns pedem à sindicatos dominados pelo pútrido petismo para que defendam a luta indígena. É uma grande inocência ou extrema cegueira.

II. Ideologia

Sigamos. A segunda coisa é a base do partido, como dissemos, a ideologia. A ideologia é a concepção de mundo resultante das condições materiais de cada classe e do embate entre as classes. É uma concepção de mundo, isto é, abarca a natureza, a sociedade e o pensamento, dá sentido à estas coisas. Mas não é suficiente saber isso. Precisamos ir mais fundo.

Marx e Engels disseram e muitos repetem (basta ver os trabalhos de filósofos pequeno-burgueses como Marilena Chauí etc., basta adentrar um curso de Direito ou mesmo de Filosofia, basta ler qualquer coisa sobre Pedagogia da “intelectualidade” oficial) que a ideologia é uma concepção invertida do mundo. Não disputamos a verdade de que eles disseram isso, mas esta não é a informação completa. Quando lemos uma obra, quando buscamos compreender uma teoria, devemos ler de fato a obra e buscar de fato compreender a teoria como uma totalidade. A teoria da ideologia de Marx e Engels não para por aí. Já se encontra no fato de Marx e Engels dizerem isso precisamente sobre a ideologia burguesa um grande indicativo do que verdadeiramente queriam dizer. Marx e Engels não ditavam um princípio da ideologia, mas uma verdade histórica de todas as ideologias das classes dominantes até então.

Marx disse outra coisa também, que é muito repetida, mas que esses pseudo-intelectuais jamais se esforçaram por compreender. Na sua introdução à Crítica da filosofia do direito de Hegel ele disse: “As armas da crítica não podem, de fato, substituir a crítica das armas; a força material tem de ser deposta por força material, mas a teoria também se converte em força material uma vez que se apossa dos homens. A teoria é capaz de prender os homens desde que demonstre sua verdade face ao homem, desde que se torne radical. Ser radical é atacar o problema em suas raízes. Para o homem, porém, a raiz é o próprio homem.”. É uma grandiosa formulação, ainda incompleta em sua própria grandiosidade, mas que é parte integral da teoria marxista sobre a ideologia.

Marx, em resumo, está dizendo que a ideologia não se trata apenas de uma concepção de mundo que paira sobre nossas cabeças, mas que ela, quando se apodera dos homens, quando é posta em prática pelas massas (vejamos as teses sobre Feuerbach), em última instância, como ditará sua teoria posterior, se torna em força verdadeira, em força política, isto é. Diz também que a raiz do homem é o próprio homem e que ser radical é agarrar o problema pela raiz, diz que a teoria ou ideologia deve se demonstrar verdadeira para que consiga se apossar dos homens. Formulação muito precisa!

A história da sociedade é a história da luta de classes, a história do homem é a história da luta de classes, portanto, para que agarrem a raiz de sua própria existência, as massas devem compreender a história da luta de classes e caminhar em acordo com esta, isto é, aprender com a realidade. Veremos já como isto se articula com a necessidade de que a ideologia seja verdadeira.

III. Filosofia

Lênin formulou que a filosofia é o centro da ideologia, sua pedra angular. Em seus Cadernos filosóficos vemos essa formulação. A filosofia, como coloca o presidente Gonzalo, é o processo de conhecimento desenvolvido através de diferentes estágios dos modos de produção e de diferentes modos de produção. Marx e Engels, ao estabelecerem o Marxismo, cuidaram primeiramente da questão filosófica.

Vejamos que escrevia Marx em 1845: as teses sobre Feuerbach. Em 1845, junto com Engels, escreveu A Sagrada Família. Entre 1845 e 1846, Marx e Engels escreveram a Ideologia alemã, que consideraram um livro necessário e, ao mesmo tempo, como uma obra de transição que não necessariamente deveria ser publicada. Também em 1847, em Miséria da Filosofia, Marx traz importantes aportes filosóficos. É, contudo, no Manifesto do Partido Comunista que vemos a mais grandiosa síntese filosófica de Marx e Engels na etapa inicial de formulação do Marxismo. Que é estabelecido? Os princípios do materialismo histórico e dialético. A última obra de Marx, a que ele não escreveu, se tratava precisamente de uma exposição completa da dialética marxista frente à superação do idealismo de Hegel. Engels trataria da questão filosófica em diversos textos, dando a síntese definitiva da dialética marxista em sua primeira etapa em Anti-Dühring. Lênin embasa-se na compreensão de que o movimento é uma contradição, brilhantemente apontada neste livro e na Dialética da natureza, para dar centralidade à unidade de opostos em seu estudo sobre a dialética.

Que é o principal aqui, porém? Que Marx e Engels trataram primeiro da filosofia e trataram dela extensamente. Isto não é acidental. Não é acidental que a concepção central do Marxismo seja o materialismo histórico e dialético, que todas as contribuições de Marx e Engels sobre a economia e o socialismo científico embasem-se nesta concepção filosófica e a comprovem. Vejamos o motivo.

IV. Materialismo Vs. Idealismo

Engels formulou que a questão filosófica mais importante em sua época era a seguinte: se antes viria a natureza ou a ideia, isto é, a matéria ou o pensamento. Esta questão, disse, perpassa a história da filosofia. Assim, temos Demócrito e Heráclito de um lado, Parmênides e Platão de outro. Materialistas contra idealistas, com o materialismo surgindo primeiro, pois é o materialismo que corresponde às necessidades da sociedade de fato.

O idealismo é a filosofia própria das classes caducas, da aristocracia caduca ateniense contra a classe de mercadores em ascensão, do caduco feudalismo, por meio do primado da religião sobre a ciência, contra a burguesia, da burguesia em decomposição, por meio das concepções de um Malthus ou de um Hayek igualmente, de imbecis como Comte ou Mises ou de um grande neopositivista como Wittgenstein, contra a Ideologia proletária.

Que é a teoria podre e detestável do valor subjetivo senão a tentativa de forçar que o primado da ideia seja exercido sobre a matéria? Engels e Marx rebateram a Say que postulava teoria semelhante. Engels fê-lo primeiro em sua crítica da economia política publicada por Marx nos Anais franco-alemães. O utilitarismo, de forma geral, é oposto ao Marxismo. Da mesma forma, um respeitável filósofo, em seus méritos, como Wittgenstein, aponta o problema da sua filosofia como o problema da incapacidade de se conhecer o mundo real. Trata-se isto de quê? Alguns pensadores pseudo-progressistas de muito menor intelecto, como Foucault e Derrida, grande parte da psicologia moderna e de suas diversas correntes, tornam essa questão em um pressuposto de todo o seu trabalho. Quantas teorias da psicologia hoje não se preocupam, principalmente, com a questão da narrativa? E quanto aos decadentes como Heidegger ou Camus? Dizer que a única questão filosófica é o suicídio equivale a dizer que o homem vive por intermédio da morte ou pela morte. E que é isto? É um sinal. Um sinal da agonizante sobrevida da sociedade burguesa, de sua confusa e extemporânea existência, da inevitabilidade da Revolução Mundial e da destruição das classes exploradoras.

Todo o mundo burguês, toda a ideologia burguesa, que um dia esteve em ascensão, com Adam Smith, com Hegel, está agora em franca decadência. Os rastejantes vermes da escola austríaca retomam teorias batidas e rebatidas de um economista como Jean-Baptiste Say pois não há mais o que se criar, é necessário que se tornem em Frankensteins, que criem monstruosidades teóricas. Os neopositivistas, os pós-modernos, os existencialistas, todos eles buscam negar a realidade, pois a sua realidade está se deteriorando, a realidade que eles, voltados para a burguesia decadente, buscam compreender ou justificar está se tornando no seu oposto, e eles atrasam-se em relação ao novo conteúdo. A crise é clara, a completa subversão de todos os falsos princípios é incontornável. Como colocara Marx, e isto também alguns dos “intelectuais” da pequena-burguesia repetem sem compreender, “tudo que é sólido desmancha no ar”.

Para o que se voltar nesta situação? Esses pensadores de maior ou menor vulto respondem que devemos estabelecer o primado da ideia, mas suas ideias sem base confundem-se e desestruturam-se constantemente, ao ponto de chegarmos a teorias como as desconstrutivistas. Eles declaram que a verdade está morta ou é irreconhecível, pois ela está em desacordo com o nosso atual modo de produção. De fato, é engraçado ver eles correndo atrás das próprias sombras e das sombras da sociedade que defendem.

Existe uma contraposição? É claro! Devemos sustentar a verdade proletária, que estabelecerá a nova sociedade, que trata do único problema reconhecível às massas: o do Poder político, da luta política pelo Poder: O Poder para o proletariado, o Poder para a ditadura do proletariado, o Poder baseado na força armada dirigida pelo Partido Comunista. Este é o verdadeiro problema político, filosófico e ideológico, no concreto, com o qual lidamos.

V. O caminho revolucionário e a traição

O proletariado, sustentam Marx e Engels, representa a força em ascensão, a classe que se estabelecerá como classe dominante na transição até a sociedade sem classes. Isto é importante. É importante compreender o que disseram Marx e Engels sobre as revoluções também. Eles disseram que nas revoluções uma classe universaliza suas necessidades como as necessidades de toda a sociedade. Isto fez a burguesia. A história da luta de classes na Alemanha, comentada em extensão por Marx e Engels no jornal A Nova Gazeta Renana, comprova que a burguesia se utilizou do proletariado para conquistar o que queria e depois o traiu total e completamente, declarando sua atuação revolucionária como bárbara e despindo de teor revolucionário nos anais oficias as verdadeiras guerras que ele travou naquele época.

Deve existir universalização das necessidades de uma classe para que haja revolução, isto é um princípio; contudo, a traição da verdade desta universalização (houve verdade nela também nas revoluções burguesas, universalmente as classes dirigiam-se contra o feudalismo) não é um princípio, é uma situação decorrente da deterioração ideológica e política da nova classe dominante ou dos representantes das classes revolucionárias e do Estado, principalmente do Estado, que é o invólucro da luta de classes.

A classe proletária é a última classe da história, afirmam Marx e Engels, é a classe que não vacila. Não pode existir outro sistema de exploração para além do capitalista, é isto que quiseram dizer, em partes. Eles não viveram o suficiente para verem duas coisas: a transição do capitalismo de livre concorrência ao imperialismo, que confirma esta tese, demonstrando a decomposição última do sistema de exploração burguês, e a revolução socialista. Que confirma a revolução socialista? Precisamente que não pode haver outro sistema de exploração, que nada de novo pode ser criado neste sentido.

Lênin e depois Stalin, em oposição ao traidor Trotsky, apontaram sabiamente que existia na sociedade socialista o perigo da restauração capitalista. Mao avança essa concepção grandiosamente, apontando que a luta entre prosseguir na construção do socialismo e a restauração capitalista é uma das contradições fundamentais com as quais o Movimento Comunista Internacional deve lidar. Ele, assim, combateu o revisionismo titoísta e khruschovista e toda a contrarrevolução chinesa por duas décadas inteiras.

O proletariado, diferente da burguesia, não é capaz de trair as massas, pois é a classe que historicamente carrega a verdade do materialismo histórico e dialético e que está à frente da luta de classes necessária ao estabelecimento da sociedade sem classes. Que ocorreu, porém, na URSS, na Iugoslávia, na China etc.? Um embate entre os defensores do mundo burguês e do imperialismo e os defensores do socialismo e da sociedade sem classes.

Mao formula que uma nação socialista que reverte ao capitalismo se torna ou uma semi-colônia ou uma potência social-imperialista. Essas duas formas de existência dizem respeito ao mundo burguês. Enquanto o proletariado permanece como classe dominante, isto é, enquanto ele dirige a revolução até a vitória final, não há possibilidade de traição dos interesses das massas, que estão em acordo com os interesses revolucionários do proletariado, de dar cabo da sociedade de classes, materialmente tanto quanto ideologicamente. Contudo, por meio de golpes, por meio principalmente da contrarrevolução interna dirigida pelos elementos revisionistas, é possível a traição. É necessário, então, que sejam dirigidas pelo Partido Comunista seguidas revoluções culturais para que os inimigos da Revolução sejam mantidos em cheque e o caminho até o comunismo esteja assegurado. Elas são necessárias também pois, ideologicamente, a contrarrevolução encontra apelo com as classes vacilantes, as mesmas que serão, parcialmente, massacradas pela restauração capitalista. É necessário solucionar de forma justa as contradições no seio do povo, travando a luta ideológica, conquistando as almas, como colocou o presidente Mao, das massas.

Stalin foi um grande camarada e grande marxista-leninista que cometeu erros, mas que jamais traiu a causa proletária. Por quê? Precisamente porque seus erros não se confundem com a negação do caminho revolucionário. É importante compreender o que disse o PCCh dirigido por Mao sobre o traidor Khruschov: a característica essencial do revisionismo é a negação do caminho revolucionário por meio do pacifismo, falso e auxiliar do imperialismo. Os erros de Stalin foram erros que decorreram da apreensão parcial do Marxismo-Leninismo ou das condições históricas objetivas que o impediam de ver as soluções para os problemas da Revolução. Jamais ele negou ou desviou-se do caminho da Revolução, porém, nem jamais negou o Marxismo-Leninismo, mesmo onde o apreendeu apenas parcialmente.

VI. O Marxismo é todo-poderoso porque é verdadeiro

A verdade filosófica está com o materialismo dialético. O Marxismo é todo-poderoso porque é verdadeiro. Essas não são declarações de fé ou vazias. São análises da realidade. O mundo burguês se deteriora e, por um lado, surge a revolução mundial, enquanto, por outro, surge a contrarrevolução mundial. Entremeio essas duas coisas, surgem os embates teóricos e ideológicos que comprovam, precisamente, a justeza do Marxismo, na prática.

É possível comprovar a veracidade do falso “problema do cálculo econômico”? Ele é uma piada. A URSS caiu precisamente por conta da restauração da propriedade privada e do capitalismo. Caiu enquanto nação socialista já entre os fins da década de 50 e a década de 60. É possível comprovar a veracidade da tese da democracia como valor universal? Se qualquer coisa, esta tese é tão derrotada como sua matriz, a tese do fim da história. Ambas são derrotadas e falsas porque a realidade deu conta de demonstrar que é a ditadura do proletariado e não a democracia burguesa ou a democracia em abstrato que dá às massas o protagonismo que lhe é de direito na construção da sociedade. Contudo, é possível comprovar na prática a verdade e universalidade da guerra popular nas vitórias conquistadas pelos povos oprimidos de todo o mundo mediante sua aplicação antes e depois da formulação do Maoísmo. O Marxismo comprova a verdade de sua teoria e avança na prática revolucionária, na mudança material e radical do mundo; o Partido Comunista se retifica mediante a crítica e autocrítica pautadas pela prática.

A verdade está com o proletariado precisamente pois só pode existir Revolução proletária enquanto houver uma linha política e ideológica em acordo com as necessidades das massas e com a busca da sociedade sem classes, com a ditadura do proletariado contra os contrarrevolucionários e com a democracia no seio do povo. Vejamos a China atual: é uma ditadura fascista contra todos os comunistas, que prende, mata e silencia todos os comunistas. Apenas recentemente, vimos maoístas chineses sendo presos, o site do jornal AND sendo retirado do ar no país, a ascensão dos bilionários etc. Historicamente, todos os lideres maoístas da Grande Revolução Cultural Proletária foram presos, torturados e mortos após a ascensão do fascista Deng.

O materialismo histórico e dialético é a verdade do proletariado e de todas as massas populares, é a filosofia verdadeira que age como pedra angular de nossa Ideologia, o Marxismo, agora em sua terceira e superior etapa, o Marxismo-Leninismo-Maoísmo. Considerando primariamente o movimento da matéria no mundo, ele explica a Ideologia proletária e todas as ideologias que já existiram e conforma-se enquanto parte integrante da Ideologia Científica do Proletariado Internacional. É por isso, devemos ter bem claro, que ele é o centro de Ideologia e é por isso que agita, que se apodera das massas, tornando-as em todo-poderosas.

Assim, compreendemos porque o presidente Mao fala, com tanta ênfase e com grande pujança, do Partido Comunista e da Ideologia, à época o Marxismo-Leninismo. Não pode existir o Partido Comunista sem a Ideologia verdadeira, científica e proletária. Hoje, para todos os comunistas do mundo, cada vez mais, isto significa aderir ao Marxismo-Leninismo-Maoísmo e constituir ou reconstituir partidos marxistas-leninistas-maoístas.

Tendo compreendido tudo que aqui foi dito e tendo estudado o Maoísmo, compreendemos que isto significa constituir ou reconstituir partidos que coloquem a frente as seguintes verdades: que a luta política é o central e se dá como busca do Poder político, que salvo o Poder tudo é ilusório e que o Poder nasce da ponta do fuzil, com o Partido controlando o fuzil, nunca o contrário.

Por: Marconne Oliveira

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