Explicando a China: como um país socialista seguiu o caminho do capitalismo até o social-imperialismo — Partido Comunista da Austrália (Marxista-Leninista), Dezembro de 2018

Ao Povo Brasileiro
2 min readJul 1, 2021

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Nota sobre a edição

O texto apresentado aqui é uma tradução não-oficial feita a partir de um projeto de crítica das “nações socialistas” do Grupo de Estudos Ao Povo Brasileiro do texto Explaining China: how a socialista country took the capitalist road do social-imperialism, do Partido Comunista da Austrália (Marxista-Leninista). Ele reflete um grandioso estudo sobre o social-imperialismo chinês dos companheiros australianos.

Comentando um breve aspecto técnico, é bom esclarecer que todo o texto foi traduzido e disposto de acordo com o original. Sendo assim, todas as notas de rodapé, com exceção daquelas presentes no nosso Prefácio, seguem o formato original.

1. Introdução

A China deve ser explicada. Tornou-se o segundo Estado mais poderoso do mundo e está respirando no pescoço de seu rival, o imperialismo dos EUA, em todos os campos importantes. Sua liderança econômica, política, militar e ideológica está nas mãos do partido fundado pelo presidente Mao, o Partido Comunista da China. O atual líder, Xi Jinping, defende o Marxismo e o caminho socialista. Na prática, entretanto, tem havido uma reversão em grande escala às práticas capitalistas, e o que deve ser questionado é se a China merece ou não o rótulo que Mao uma vez usou para amaldiçoar a União Soviética, de social-imperialista.

O que significa social-imperialismo? Quais são suas características? O termo tem base científica ou sempre foi um termo conveniente de abuso para lançar contra os oponentes dentro das fileiras comunistas?

Após a morte de Stalin, e a introdução de uma série de “reformas econômicas liberais”, que interromperam a adesão ao planejamento central e controle da economia e reintroduziram elementos significativos da propriedade privada dos meios de produção, distribuição e troca, China e Albânia alegaram que uma restauração do capitalismo estava ocorrendo. Houve certa exploração teórica deste fenômeno, mas não tanto em relação ao surgimento junto desse capitalismo de um Estado e política externa imperialistas.

Para explicar a China aos ativistas da classe trabalhadora e aos progressistas sociais, uma teoria da restauração capitalista precisa ser referenciada e uma teoria do social-imperialismo desenvolvida.

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